Você sabia que a história da humanidade é marcada por momentos de glória e momentos de terror ? O momentos de terror foram momentos marcados por sangue, por muitas mortes, normalmente tendo um líder. Desde os primórdios da história existem pessoas causando o mal, quanto mais antiga a história, maior crueldade acontecia.
Dentro de todas as tragédias acontecidas, muitas levam os nomes de ditadores e responsáveis por comandar milhares de mortes e atrocidades. Até os dias de hoje, existem milhares de homens que são tidos como verdadeiros cruéis. Dentre todos estão Hitler, Stalin, Osama Bin Laden, entre outros.
Veja uma lista com os 10 homens mais cruéis da história da humanidade:
Adolf Hitler era líder do Partido Nacional de Socialista de Trabalhadores Alemães, tornou-se chanceler e posteriormente ditador alemão. Durante o governo de Hitler, alguns grupos eram considerados indesejados, como, os poloneses, protestsntes, eslavos, ciganos, homossexuais, deficientes físicos, mentais, judeus, negros. Esse período de perseguição ficou conhecido como Holocausto. Hitler mandava prender todos esses grupos indesejados em campos de concentração, onde eram mortos. O ditador alemão saiu ileso de 42 atentados contra ele, mas Hitler não aguentou a pressão e as perdas, cometendo suicídio em 1945, no seu quartel-general. Aos 33 anos torna-se chefe do partido que já tinha três mil filiados. Hitler elabora o programa do partido inspirado no fascismo de Mussolini, na Itália e no bolchevismo. Nomeado Chanceler começa a aplicar o programa nazista. Numa sucessão de golpes, atos ilegais e assassinatos instala sua ditadura. Com a morte do presidente alemão acumula a função de chanceler e presidente. Tinha início o Terceiro Reich. Adolf Hitler (1889-1945) nasceu emBraunau, na Áustria, no dia 20 de Abril de 1889. Filho de Alois Hitler empregado de alfândega e Klara Hitler. Ficou órfão de pai e de mãe. Por duas vezes tentou, sem sucesso, entrar na Academia de Belas Artes de Viena.
Em 1913 muda-se para Munique e em agosto de 1914 alista-se no Regimento de Infantaria, o Regimento List. Luta na Primeira Guerra Mundial. Ferido em 1916 na Batalha de Somme, é enviado para a Alemanha. Em 1918 ferido novamente na Batalha decisiva em Wernick, é enviado ao Hospital de Pasewalk em Pomerânia.
Em 1919 filia-se ao Partido Trabalhista Alemão, em 1920 muda o nome para Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. O símbolo era a bandeira vermelha com a suástica. Incorpora ao partido uma organização paramilitar a SA, encarregada de perturbar as reuniões dos adversários.
Hitler reorganiza o programa do partido inspirado no fascismo e no bolchevismo. A ideologia do nazismo era: o racismo, os alemães pertenciam a uma raça superior e os judeus eram considerados os principais inimigos. O totalitarismo se resumia em um povo (Volk), um império (Reich), e um líder (Führer).
Em 1923 Hitler é preso, depois de fracassar na tentativa de golpe em Munique. Condenado a cinco anos só cumpriu oito meses. Na prisão escreve a primeira parte do livro Minha Luta.
Em 1926 Hitler passa a fazer comícios e desfiles da SA e SS. Com a crise de 1929 o extremismo toma conta da Alemanha. Em 1930 Hitler torna-se cidadão alemão e já reúne 1,5 milhões de adeptos ao partido. Nas eleições legislativas de 1932 os nazistas elegem 230 deputados mas Hitler perde a eleição para presidente. O marechal Hindenburg foi reeleito.
Hitler é nomeado chanceler pelo presidente alemão, em janeiro de 1933, em meio a uma séria crise política. Em apenas 23 meses numa sucessão de golpes, bane partidos políticos, prende opositores, torna o serviço militar obrigatório e dá início a expansão de seu território. Dissolve o parlamento e encarrega o marechal Hermann a preparar novas eleições gerais. Os nazistas ficam em maioria absoluta. Hitler obtém o voto de plenos poderes e começa a aplicar o programa nazista. Os opositores e judeus são levados aos campos de concentração.
Em 1934 morre o presidente Hindenburg e Hitler acumula as funções de chanceler e presidente. A bandeira do partido nazista passa a ser a da Alemanha. O parlamento todo nazista reunia-se conforme a vontade de Hitler. O partido controlava toda população.
Hitler tinha como prioridade a indústria bélica. Em 1939 ocupa Praga e em 1 de setembro ocupa a Polônia. O mundo marchava para a 2ª Guerra Mundial. Em 1942 Hitler governava a Europa, de Berlim ele controlava o império, que além da Alemanha incluía mais dezoito países, várias ilhas do mediterrâneo, quase toda costa setentrional da África e grande parte da União Soviética. A Itália é sua aliada. A Espanha de Franco e Portugal de Salazar são simpatizantes. Na Europa só restam neutras a Suécia, a Suíça e a Turquia. A Europa está nas mãos de Adolfo Hitler.
Lentamente a expansão foi regredindo, Hitler foi perdendo seu poderio em todos os países ocupados pelos nazi fascistas, organizava-se a Resistência. Foi decisiva a derrota dos alemães na União Soviética, na batalha de Stalingrado em 1943.
A Alemanha estava envolvida por todos os lados. Hitler se refugiou no abrigo antiaéreo em Berlim. No dia 30 de abril de 1945, Hitler, sua mulher Eva Braun e o Chanceler Golbbels suicidaram-se.
2. Alfred Rosenberg
Alfred Rosenberg Político alemão (1893-1946) foi político e escritor alemão. O mais importante ideólogo do Nazismo. Foi responsabilizado pela morte de milhões de judeus durante a segunda guerra mundial. Foi racista empedernido e combateu semitas, latinos e cristãos.
Alfred Rosenberg (1893-1946) nasceu em Reval, posterior Tallinn, Estônia, no dia 12 de janeiro de 1893. Filho de um sapateiro, estudou arquitetura em Moscou. A futura Estônia era então parte da Rússia, até a revolução de 1917. Dois anos depois, foi para Munique, onde se juntou a Adolf Hitler, Ernest Röhm e Rudolf Hess no recém criado Partido Nacional Socialista.
Foi editor do jornal do partido nazista, o Völkischer Beobachter, onde entrou em contato com as ideias racistas do inglês Houston Stewart Chamberlain e os textos apócrifos dos Protocolos dos Sábios de Sion, do século XIX, sobre um suposto golpe judeu para dominar o mundo.
Em 9 de novembro de 1923, Rosenberg participou do Putsch de Munique , que resultou na prisão de Hitler. Encarregado por Hitler como líder interino do Partido Nazista, Rosenberg se esforçou para evitar a desintegração do movimento nazista. Após o lançamento de Hitler, Rosenberg voltou ao jornalismo e começou sua obra principal, O Mito do Século XX ( Der Mythus des 20. Jahrhunderts ), publicado em 1930. Embora nem oficialmente traduzido para outra língua nem endossado por Hitler como a expressão autoritária de nazista ideologia, o livro vendeu cerca de um milhão de cópias por anos de guerra final e aumentou a posição de Rosenberg como ideólogo do partido.
Alfred Rosenberg expôs a "pureza racial" dos alemães, que por isso teriam o direito de dominar a Europa e o mundo, em "Der Mythus des 20 Jahrhunderts" (1934) "O mito do século XX".
No início da segunda guerra mundial, como ministro dos territórios orientais ocupados, Rosenberg apresentou a Hitler o fascista norueguês Vidkun Quisling, para discutir um golpe de estado na Noruega. Discursos e escritos seus foram publicados em "Blut und Ehre" (1934-1941) "Sangue e honra".
Alfred Rosenberg foi condenado pelo Tribunal de Nuremberg e enforcado no dia 16 de outubro de 1946.
Com base em uma leitura seletiva de obras anteriores de filósofos, autores neo-pagãos, e os teóricos raciais como Houston Stewart Chamberlain, o volume encarna uma visão de mundo dicotômica que posicionou o "ariano" e as "raças" judeus irreconciliavelmente um contra o outro. Todos os frutos da cultura ocidental, Rosenberg postulou, evoluiu somente a partir dos tribos germânicas; mas o Roman "casta sacerdotal", que tinha surgido com o Cristianismo tinha combinado com os maçons, os jesuítas, e "judaísmo internacional" a corroer essa cultura e com ela os valores espirituais alemães. Enquanto de Rosenberg völkischargumentos e sua ênfase na Lebensraum (alemão "sala de estar" no Oriente) correspondeu com ideologia do partido, muitos companheiros nazistas encontraram suas construções místicas e sua prosa indo duro. O próprio Hitler realizou reservas políticas sobre a retórica anti-cristã de Rosenberg. Até o final de sua vida, no entanto, manteve-se convencido de Rosenberg sua utopia racista seria uma receita para o futuro da Alemanha como potência europeia de liderança.
3. Hideki Tojo
Era um militar muito agressivo do Japão durante grande parte da Segunda Guerra Mundial. Em 1936, Tojo participou de um motim em Tóquio, sendo depois chamado para ser comandante do exército do Japão, exercito que era responsável por promover massacres da população local.
Uma revista francesa,L'Illustration, publicou em 1905, a fotografia de um general japonês tirada numa trincheira, aberta nos arredores de Mukden, durante a guerra russo-japonesa. Uma foto que não deixou de surpreender já que nela, e ao contrário do que era a ideia em voga na altura, surgia um militar trajando um uniforme de estilo europeu, fumando e equipado com uns moderníssimos binóculos.
Uma imagem que alertava o mundo para o facto de o Japão dispor de um exército equipado com o mais moderno material e com o qual seria necessário, num futuro mais ou menos próximo contar num eventual conflito. O general Hideki Tojo - o homem que como militar e estadista arrastou o Japão para a Guerra no Pacífico na sequência de Pearl Harbor - é um dos produtos da renovação do exército nipónico.
Adido militar na Alemanha
Hideki Tojo nasceu em Tóquio a 30 de Dezembro de 1884, filho de uma família bem instalada na vida. Formou-se na Academia Imperial Militar com o posto de subtenente. Aos 35 anos, em 1919, Tojo é nomeado adido militar da Embaixada do Japão na Alemanha. Um destino que, um ano passado sobre o fim da Primeira Grande Guerra, não era o local mais apropriado para um jovem militar. Mesmo assim, Tojo aprendeu, com o que restava de um exército derrotado e quase desmantelado, muitas lições que lhe serviriam para o futuro. Para o seu e para o do seu país.
Em 1928 é nomeado comandante-chefe do I Regimento de Infantaria que, oito anos mais tarde, tomou parte activa no motim de 26 de Fevereiro. Foi nesses anos conturbados, em que um governo ultraconservador e vincadamente autoritário tentava por todos os meios travar o avanço da esquerda e dos movimentos pré-pacifistas, que Tojo assumiu o papel de primeiro plano e consolidou a sua carreira, tomando parte activa em quase todas as missões de repressão.
No ano seguinte, em 1937, é nomeado comandante do Quartel-General da Polícia e, pouco depois, assume a chefia do Estado Maior do Exército de Kuangtang, província chinesa integrada na Manchúria ocupada pelo Japão no decurso do conflito russo-nipónico de 1904-1905 e abandonada no final da Segunda Grande Guerra.
Presidente do governo
Em Julho de 1940, o príncipe Konoye oferece-lhe a pasta da Guerra no governo por si liderado. Fuminaro Konoye, descendente de uma influente família feudal, era visto no Ocidente como um individuo com ideias expansionistas cujos objectivos eram alcançados à custa da China. Dissolveu os partidos políticos, instituiu aquilo a que chamou de nova ordem para o Este da Ásia.
Faltou-lhe, todavia, um acordo com os Estados Unidos, fracasso que lhe custaria o lugar. A 16 de Outubro de 1941 Konoye é substituído pelo general Tojo na chefia do executivo que, de imediato, chama a si os objectivos da nova ordem e inicia a aproximação aos princípios defendidos pelos países que integram o Eixo. Konoye, que chegou a ocupar a vice-presidência do primeiro governo japonês do pós-Guerra, acabara por suicidar-se ao ser incluido na lista de criminosos de guerra.
4. Pol Pot, o arquiteto de um genocídio
Pol Pot foi um líder que não mostrou misericórdia para com seu povo. Foi responsável pela morte de 2 milhões de pessoas, um terço da população de seu país, o Camboja. Durante quatro anos, torturou e matou cambojanos de fome. Homens, mulheres, crianças e bebês muitas vezes foram brutalmente agredidos com martelos e enterrados vivos.
Nascido em Saloth Sar em 1925, foi criado numa próspera fazenda de arroz ao norte dePhnom Penh, num Camboja governado pelos franceses. Nunca trabalhou em um campo de arroz, nem conhecia bem a vida na aldeia, pois aos seis anos de idade foi mandado para a capital para se tornar monge.
Em 1949 Pol Pot foi estudar em Paris depois de ganhar uma bolsa para aprenderradioeletricidade. Ali seu racismo inato encontraria expressão no comunismo extremista.
Durante os anos que Pol Pot estudou em Paris , o Partido Comunista era o partidostalinista mais linha-dura da Europa Ocidental. Também absorveu a filosofia de outro estudante cambojano de esquerda, Khieu Samphan, segundo o qual, para fazer uma verdadeira revolução rural, o Camboja precisava regredir à economia camponesa – sem cidades, indústrias, moeda ou educação.
Depois da faculdade em Paris, Pol Pot voltou ao Camboja cheio de ideaisrevolucionários e entrou para o Partido Comunista clandestino, que fazia oposição ao monarca apoiado pelos franceses, o rei Sihanouk, e ao presidente Lon Nol. Em dois anos ele foi nomeado secretário-geral do partido e, para não ser capturado pelas forçasgovernamentais, fugiu para as montanhas, com seus quadros agora fortemente armados, e pregou sua doutrina revolucionária para as tribos enquanto travava uma feroz guerrilha. Desde o início da década de 1970, Pol Pot e seu grupo, conhecido comoKhmer Vermelho, envolveram-se numa campanha violenta contra o governo de Lon Nole, em 1972, o conflito havia chegado a uma verdadeira guerra civil.
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Adolf Hitler



Memory card
Informações biográficas de Adolf Hitler:
Data do Nascimento: 20/04/1889
Data da Morte: 30/04/1945
Nasceu há 125 anos
Morreu aos 56 anos
Morreu há 69 anos



Memory card
Informações biográficas de: Alfred Rosenberg
Data do Nascimento: 12/01/1893
Data da Morte: 16/10/1946
Nasceu há 121 anos
Morreu aos 53 anos
Morreu há 67 anos
Memory card
Informações biográficas de : Hideki Tojo
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Nascimento: 30 de dezembro de 1884
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Falecimento: 23 de dezembro de 1948, Tóquio, Japão
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Filiação: Hidenori Tōjō
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Cônjuge: Katsuko Ito (desde 1909)
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Sepultamento: Zōshigaya Cemetery, Toshima, Tóquio, Japã





Memory card
Informações biográficas de : Pol Pot
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Nascimento: 19 de maio de 1925
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Falecimento: 15 de abril de 1998, Anlong Veng District, Camboja
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Filha: Saloth Sitha
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Cônjuge: Mea Son (de 1985 a 1998), Khieu Ponnary (de 1956 a 1979)
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Filiação: Pen Saloth, Sok Nem
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Irmãos: Saloth Chhay, Saloth Roueng
